Europa, Democracia e Liberalismo (excertos)
A ler: O “Não” do Liberalismo Clássico ou como proteger a Europa Kantiana
Meus caros, a democracia, por enquanto, é garantida pelos diversos estados e não por uma sociedade europeia de cidadãos. Aliás, não há cidadãos europeus. Há cidadãos franceses e holandeses, porque só há democracia na Holanda e na França e não em “Bruxelas”. Esta é a grande questão: os burocratas de Bruxelas não são eleitos por ninguém. Não prestam “accountability”. E sem essa “prestação de contas” não existe democracia liberal. Enquanto cidadão, não posso tolerar que a minha vida seja controlada por um burocrata que não presta contas e sobre quem o meu voto não tem efeito. Não estou a defender a “soberania”. Estou a proteger a “democracia liberal”. Entenda-se isto, por favor.
(...)
O caminho continua a pertencer aos estados governados por democracias liberais. A Europa deve ser kantiana, isto é, deve ser uma “federação” de PAÍSES com os mesmos preceitos institucionais (atenção: “preceitos institucionais” – público - não é sinónimo de “valores morais” - privado).
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Através do prisma dum liberal clássico, o problema não é nem nunca foi a “Europa”. O problema tem três faces: a França, a Social-Democracia alemã e a Filosofia Alemã pós-nacional.
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