domingo, setembro 25, 2005

“estado social”

Portugal vive um “estado social” há mais de 30 anos. Os críticos deste estado são aqueles que sendo responsáveis por este estado assistem incrédulos ao ser gerado.

Os valores de uma população poderão ser avaliados, embora que de modo indirecto, pela importância que essa mesma população lhes atribui.


A saúde da população correlaciona-se com os lideres que ela gera/selecciona.

Deste modo, uma análise sumária daquilo que os indivíduos da nossa população querem ver na televisão (as televisões oferecem à população os produtos que estatisticamente os indivíduos querem ver, guarnecendo-se de dados estatísticos fornecidos por empresas de análise de audiências) permite-nos concluir que a população quer futebol, reality shows do tipo “big brother” e telenovelas. O peso do futebol é tal que, analisando por esta perspectiva, justificará os avultados fundos desviados do bolso do contribuinte para os clubes de futebol (via estádios para o Euro 2004, perdões fiscais e outras medidas fiscais de excepção).

O índice de desenvolvimento social fornecido pela análise dos lideres gerados (são exemplos emblemáticos, Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro, Isaltino Morais, Armando Vara, Daniel Campelo, Alberto João Jardim, Mesquita Machado) é elucidativo. Claro que qualquer analista com algum distanciamento desta pequena população de estudo ficará perplexo quando este estado social permite que um qualquer indivíduo sob investigação por suspeita de prática de eventual crime, contra esse mesmo estado, possa propor-se a controlar dinheiros públicos sem que seja totalmente ilibado pela justiça.


Será possivel fazer pior?

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É melhor não fazer essa pergunta... pode vir uma resposta que não agrade... (lol)

Na minha opinião, as sondagens não reflectem a vontade do público, porque o público que sinto à minha volta não é assim (a não ser que esteja apenas "bem rodeada" lol). Parecem reflectir sim aquilo que os líderes, os que têm o poder de decisão, querem ouvir/ver/fazer passar...

Tenho esperança nas gerações novas, se bem que por vezes olho para elas e para a minha também e me sinta desnorteada... mas há que ter sempre esperança e principalmente determinação para lutar contra o que está mal!

Beijinhos

Elsa

10:00 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home