sábado, novembro 12, 2005

Thomas More, e Portugal na génese da Utopia



















A palavra utopia designa, desde Thomas More, em primeiro lugar uma ilha. Ilha sem parte alguma – Nusquama – ou melhor, em parte incerta. Ilha na qual corre o rio Anhydris (sem água). Que é governada por Ademus (princepe sem povo), habitada pelos Aleopolis (cidadãos sem cidade). Ilha cujo nome – Utopia - remete para uma geografia do impossível, ou melhor, do quase-impossível, nos confins do Mundo Novo, nos alvores da aventura marítima do Ocidente.
Segundo Thomas More, teria sido um marinheiro português chamado Rafael que, num bar de Amsterdão, lhe teria falado de uma ilha perfeita. Onde ficava essa ilha ele não o disse. Então Tomas More chamou-lhe Nusquama, palavra que, em latim, significa Em Parte Alguma. Mas o seu amigo Erasmo ter-lhe-ia aconselhado a substituí-la pela palavra grega Utopos, que quer dizer o mesmo: Em Parte Alguma.
O narrador desta obra é português de nascimento, um dos 24 marinheiros que Américo Vespúcio terá deixado nas Américas.

Thomas More atribui à sua Utopia esta estranha origem, uma história contada numa taberna de Amsterdão por Rafael, marinheiro português.

P.S. Não foi fácil escrever um post sobre utopia sem falar da Esquerda portuguesa... Isso será talvez assunto para outro post...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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3:37 da tarde  

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