terça-feira, novembro 29, 2005

Flat Tax e a Flat coragem política Nacional

O empresário norte-americano e antigo candidato à presidência dos Estados Unidos Steven Forbes defendeu hoje que Portugal deve optar por uma taxa única de imposto sobre os rendimentos para que a economia possa crescer.
"Sempre que reduzimos os impostos nos Estados Unidos, a economia cresceu e a receita fiscal aumentou", referiu.
No caso de Portugal, "só têm a perder a vossa pobreza", afirmou Steven Forbes, que discursava sobre "A Economia Americana e Mundial: Perspectivas para 2006".
Pena é que Portugal seja um país Flat quando se trata de coragem e visão política e económica.

Portugal Socialista

OCDE: Crescimento Português revisto em baixa
A economia portuguesa deverá crescer um por cento em 2006, segundo as previsões económicas da OCDE. O valor representa uma redução para menos de metade face à anterior previsão, feita em Maio.

Bem dito!

Dada a qualidade e pertinência do comentário efectuado ao post anterior sobre a retirada dos crucifixos das Escolas pelo Ministério da Educação, em seguida se transcreve parte do mesmo:
"O que esses tipos, os tais laicos, os tais agnósticos, não querem ver é o papel importantissímo que a Igreja tem no apoio por exemplo á 3ª idade, as Misericórdias e outras instituições da Igreja que em certas zonas de Portugal são as únicas a alimentar e dar apoio a muitos velhinhos sem recursos (...). Por exemplo o caroço que a Fundação do Soares recebe para lhe encher os bolsos, era mais bem aplicado em lares para idosos sem recursos e crianças desprotejidas. Tenho dito!" (Zé Povinho)

segunda-feira, novembro 28, 2005

O exemplo de Zapatero

Ministério retira crucifixos da escola.
Será esta a solução para a gravissima crise que portugal atravessa na Educação?
Vão também retirar as bandeiras com a Cruz de Cristo do Navio Escola Sagres, as referências religiosas das Forças Armadas ou da Bandeira Nacional?
De facto, é lamentável que o Ministério da Educação esteja agora a participar activamente na ofensiva laicista no nosso país que tem naturalmente por principal alvo a Igreja Católica.
A existirem escolas públicas, a decisão sobre este tipo de matérias deveria ser tomada ao nível mais descentralizado possível e com um mínimo de intervenção das directivas centralizadas do Ministério da Educação.

sábado, novembro 26, 2005













Sameiro; Braga (in: tousandimages.com)

sexta-feira, novembro 25, 2005

Humildade: do Lat. humilitate s. f., virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza; modéstia.

“Mais importante que ser primeiro-ministro, mais importante que ser Presidente da República, mais importante que ser deputado, é ser Mário Soares”. (Mário Soares, durante acção de campanha em Leiria)

Nem liberal nem solidário com os países do terceiro mundo... Será a terceira via?

Os Estados-membro da União Europeia fracassaram novamente em conseguir entender-se sobre a proposta de imposição de uma tarifa aduaneira de 179 euros por tonelada sobre as importações de bananas. Uma proposta que tinha o apoio de Portugal, França, Espanha, Itália e Chipre.

quinta-feira, novembro 24, 2005















Les joueurs de cartes (pós impressionismo); Paul Cézanne; Museu d'Orsay - Paris

25 de Novembro 1975

A ler no DN de hoje um excelente e clarificador artigo de Sarsfield Cabral sobre o 25 de Novembro porque é importante ter memória. Foi aí que de facto surgiu a base do Portugal moderno e democrático e não nos tempos de anarquia e de caos que precederam essa data.

Têm-se levantado vozes apelando a que não se perca a memória do que foi o regime anterior ao 25 de Abril. (…)Mas a preservação da memória não pode ser selectiva.
Amanhã passam 30 anos sobre uma data decisiva da nossa história recente, o 25 de Novembro de 1975. No entanto, o poder político parece ter vergonha em comemorar este acontecimento, sem o qual não haveria democracia pluralista em Portugal. (…)
E alguns dos que mais corajosamente os combateram em 1975 (como Mário Soares) mostram agora simpatia pelas posições daquela esquerda, hoje polarizada na luta contra a globalização.
O 25 de Novembro, data que dá ao general Eanes um lugar na história do país, encerrou um período extraordinário. Durante meses, não houve Estado. A Assembleia Constituinte foi cercada e os deputados (excepto os do PC) sequestrados. A embaixada de Espanha foi assaltada e vandalizada. Bandos de populares e de soldados descompostos faziam barreiras nas estradas e revistavam carros. Os recrutas juravam bandeira de punho cerrado e gritando palavras de ordem ditadas pela extrema-esquerda. O Governo entrou em greve. E não encontrou outro meio de calar a ocupada Rádio Renascença do que destruir à bomba a sua antena de emissão.
Tempo de liberdade, chamam-lhe hoje os nostálgicos da anarquia. Como se pudesse haver liberdade sem um mínimo de ordem e segurança. Sem Estado, impera a lei da selva. Eis uma lição que não pode ser esquecida.

Medidas do bloco de esquerda para acabar com os incêndios

1. Despenalização imediata dos incêndios.
2. Tendo em conta que os incendiários são doentes e socialmente marginalizados, devem ser tratados como tal:
a) é preciso criar uma zona específica para poderem incendiar à vontade.
b) Nas "Casas de Incêndio" serão fornecidos fósforos, isqueiros e alguma mata.
c) Sob a supervisão do pessoal habilitado, poderão lutar contra esse flagelo auto destrutivo.
3. Fazer uma terapia baseada nos Doze Passos, em que o doente possa evoluir do incêndio florestal à sardinhada.
a) O pirómano irá deixando progressivamente o vício: da floresta à mata, da mata ao arbusto, do arbusto à fogueira, da fogueira à lareira, da lareira ao barbecue até finalmente chegar à sardinhada de Santo António e São João.
4. Quando o pirómano se sentir feliz a acender a vela perfumada em casa, ser-lhe-á dada alta, iniciará a sua reintegração social e perderá o seu subsídio de incendiário.
(Recebido por e-mail)

terça-feira, novembro 22, 2005

Ipsis Verbis

"Os primeiros dez anos da revolução transformaram Portugal de uma ditadura sul-americana numa democracia sul-americana. Os anos de Cavaco Silva converteram essa democracia sul-americana num Estado europeu. Infelizmente, os anos posteriores têm mudado o nosso Estado europeu numa república italiana." João César das Neves DN 21/11/2005

quarta-feira, novembro 16, 2005













Wassily Kandinsky, Composition VIII, 1923
(Solomon R. Guggenheim Museum, New York)

A estratégia de promoção de eventos internacionais a dar frutos!

Lisboa foi distinguida como a melhor cidade anfitriã dos prémios europeus de música do canal MTV, que decorreram dia 3 no Pavilhão Atlântico.
O director da MTV Portugal, Lorenzo di Stefani, afirmou que: «este prémio pretende reconhecer que uma tarefa tão complicada e tão desafiante só foi possível graças a um país que cumpriu exactamente todos os trabalhos necessários para atingir o nosso objectivo»,
Depois do Rock in Rio, e da cerimónia de entrega dos Laureus awards, Lisboa volta a ver reconhecida a sua capacidade de se tornar numa cidade palco de grandes eventos mundiais, sem para isso precisar de gastar fortunas! O próximo grande evento é já daqui a um mês o Lisboa Dakar.

P. S. Talvez o passo seguinte devesse ser no sentido de envolver o resto do país nesta estratégia... Porque não o apoio à Candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura?

Portugal Socialista

A maior parte dos principais indicadores económicos revelam-se agora piores do que há três meses – o investimento está em queda acentuada e as exportações estão a crescer abaixo do previsto.
A conclusão é do Banco de Portugal, que revelou ao final da manhã de hoje o Boletim de Outono.

terça-feira, novembro 15, 2005

Deve ser por estar com 34,5% de vantagem nas sondagens*

Soares acha que Cavaco está mal consigo próprio.

*O desespero da candidatura de Soares torna-se evidente neste post da sua mandatária para a juventude. Uma vergonha!

segunda-feira, novembro 14, 2005

E o pior é que: "O pior pode ainda estar para vir"

A extrema-direita francesa marcou para hoje uma manifestação sob o lema "Imigração, motins, explosões nos subúrbios: basta!".

Aprender com o exemplo

O presidente chinês, Hu Jintao, inicia hoje uma visita oficial a Espanha marcada pela assinatura de um acordo de associação bilateral estratégica, centrado no reforço das relações económicas e comerciais entre os dois países.
O acordo, idêntico aos que a China já assinou com o Reino Unido, Alemanha e Canadá, entre outros países, faz de Pequim e Madrid "sócios privilegiados" nos campos políticos, económico, cultural e das relações internacionais.
Esta visita prova por si só do facto de que hoje a Espanha é um dos protagonistas na cena internacional quer a nível político quer ao nível económico. No início da década de noventa o peso económico Português e Espanhol era comparável… Hoje o fosso é gigantesco!
Desde que Aznar assumiu a chefia do Governo, a Espanha passou a ter um rumo, uma estratégia. Começou por onde tinha de começar: arrumar a casa, acabar com o défice sem nesse esforço onerar mais os contribuintes (cidadãos ou empresas), e de uma forma decidida reduzir do peso do Estado, criando um Estado com uma máquina menor mas simultaneamente mais ágil sendo na sua essência regulador e fiscalizador. A partir daí projectou-se no mundo começando por consolidar a sua posição na UE e por potenciar as suas relações privilegiadas com a América latina e com os Estados Unidos cuja comunidade Hispânica possui uma cada vez mais proeminente influência e cujo peso foi determinante para a reeleição do Presidente Bush.
Hoje colhe os frutos dessa estratégia sendo uma fortíssima candidata a alargar o grupo dos G8.
E Portugal? Portugal foi ultrapassado pelos países que há dez anos estavam ao seu nível: a Irlanda, a Grécia para além claro, da Espanha, tendo-o sido ainda mais recentemente por dois dos países que aderiram à União Europeia no último alargamento, continuando com um crescimento inferior à media daquele que se verifica nos restantes países da UE.
Face a isto que fazer? Já que não fizemos o mesmo ao mesmo tempo dos espanhóis, aprendamos pelo menos com o seu exemplo, sendo certo que o caminho que temos que percorrer não se fará aumentando a despesa pública compensando-a com aumento de impostos como se verifica no Orçamento de Estado aprovado na semana passada.

domingo, novembro 13, 2005

Aviso à navegação

Ao contrário daquilo que muitos pensam, uma das fortes razões para se votar em Cavaco Silva é a constatação de que Soares NÃO está senil!

E Ceausesco o melhor presidente que a Roménia já teve...

«Vasco Gonçalves foi o melhor primeiro-ministro de Portugal.»

A autora do dislate foi Ana Cristina Ribeiro, a re-eleita Presidente da Câmara de Salvaterra de Magos pelo Bloco de Esquerda.

(cfr Expresso, Caderno Principal, Pág. 26)

sábado, novembro 12, 2005

Thomas More, e Portugal na génese da Utopia



















A palavra utopia designa, desde Thomas More, em primeiro lugar uma ilha. Ilha sem parte alguma – Nusquama – ou melhor, em parte incerta. Ilha na qual corre o rio Anhydris (sem água). Que é governada por Ademus (princepe sem povo), habitada pelos Aleopolis (cidadãos sem cidade). Ilha cujo nome – Utopia - remete para uma geografia do impossível, ou melhor, do quase-impossível, nos confins do Mundo Novo, nos alvores da aventura marítima do Ocidente.
Segundo Thomas More, teria sido um marinheiro português chamado Rafael que, num bar de Amsterdão, lhe teria falado de uma ilha perfeita. Onde ficava essa ilha ele não o disse. Então Tomas More chamou-lhe Nusquama, palavra que, em latim, significa Em Parte Alguma. Mas o seu amigo Erasmo ter-lhe-ia aconselhado a substituí-la pela palavra grega Utopos, que quer dizer o mesmo: Em Parte Alguma.
O narrador desta obra é português de nascimento, um dos 24 marinheiros que Américo Vespúcio terá deixado nas Américas.

Thomas More atribui à sua Utopia esta estranha origem, uma história contada numa taberna de Amsterdão por Rafael, marinheiro português.

P.S. Não foi fácil escrever um post sobre utopia sem falar da Esquerda portuguesa... Isso será talvez assunto para outro post...

Cavaco e a Globalização

Cavaco afirmou desejar "um Portugal que não tenha medo da globalização"
De facto, Portugal necessita de quem desperte no país a consciência dos benefícios da Globalização.
É fundamental que este fenómeno não seja encarado pelos Portugueses como uma ameaça mas como uma verdadeira oportunidade.
Neste, como noutros aspectos, a diferença entre Cavaco Silva e os restantes candidatos a PR é de um antagonismo absoluto.
A predisposição de Cavaco face à globalização, de abertura ao exterior é suficiente para albergar na sua candidatura aqueles que consideram que Portugal tem hoje na globalização o maior dos seus desafios e características únicas para dela sair como vencedor.